Primeiro poema do Blog
A um Sacrifício
À pálida meia luz,a cor de um som,a dor de um grito.
A gota cai.
O Silêncio entorpece.
Há olhos apreensivos,calados,em prece.
Passos se aproximam
Velhos homens sórdidos
por pura altivez
clamam pelos degredados:
"Ò Deus,quanta insensatez,quão tenebroso pecado."
Nossos sonhos de noites tão distantes,provocaram sua ira
O homem atrás do semblante pesado
jurava que ria,julgava o que via
E a mão vil,outrora pendão da liberdade
trabalha incessantemente: Sem dó nem piedade.
E o sangue quente: Lento,pelos dedos escorre
clamará pela mentira:
"Eu faço versos com quem morre"
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